Dr. Fábio Ferrari e Odonto Parceria

Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Paulista em 1995, atuando desde então nas áreas de prótese dentária, implantes e odontogeriatria. Sócio e Coordenador da Odonto Parceria, clinica fundada em 2004 e que conta hoje com profissionais especializados em todas as áreas da odontologia e que tem como principal objetivo a qualidade no atendimento e a satisfação de seus clientes e parceiros.


Blog destinado aos pacientes da Odonto Parceria e a todos que se interessarem em receber informações sobre odontologia e prevenção. Entrem no nosso site, opinem, é um prazer recebê-los.


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PARA TRATAR DO RONCO E APNÉIA

O incômodo de roncar, para muitos, não tem solução. Para uns só com cirurgia e para outros, com cirurgia melhor deixar como está, para tormento dos que com o ronco tem que conviver, que não o próprio roncador, porque este por estar dormindo não percebe o quanto ronca e não tem seu sono atrapalhado ou inviabilizado pelo zumbido contínuo e constante a que são submetidos ou torturados seus companheiros e companheiras. De uma forma simples, para ser mais bem compreendido, o roncar é a vibração de membranas no interior da cavidade oral, que pela idade e pelo aumento de gorduras na região, vibram mais ou menos, na entrada ou na saída do ar, principalmente dos respiradores bucais. Com os anos, estas membranas vão se tornando mais flácidas, provocando um aumento da região susceptível de vibrações, fazendo com que o roncar seja cada vez mais intenso e forte. Por ser involuntário é totalmente incontrolável, sendo às vezes, um pouco atenuado com uma mudança de posição de quem está roncando, por alterar a posição dos tecidos que estavam vibrando.

A intervenção do Dentista nestes casos não é solução definitiva, se bem que na maioria dos casos elimina integralmente o zumbido indesejável. Trata-se de colocação de uma placa do tipo das de relaxamento, indicada para pessoas que rangem os dentes enquanto dormem. Estas placas, além de permitirem um sono mais leve, impedem um desgaste dos dentes e, se elaboradas com conhecimento anatômico da região que provoca o ronco, pela suspensão dos tecidos flácidos, impedem sua vibração e, por conseguinte o incômodo de roncar. Uma hipótese que ainda necessita de acompanhamento de muitos casos por muito tempo, é a de que o uso sistemático deste dispositivo, todas as noites, pode ir conformando os tecidos da região flácida, corrigindo seu posicionamento e eliminando a possibilidade de vibração, mesmo sem o uso do aparelho. Talvez não em todos os casos, mas em um bom número, isto poderá acontecer, o que seria um motivo a mais para se continuar estudando esta alternativa de tratamento.

Para os que convivem com o problema, esta é uma grande solução, porque certamente permitirá que voltem a dormir. Para quem ronca, uma tentativa de solução sem cirurgia, sem dor, sem remédios e o que é mais interessante, extremamente acessível por ser barata, fácil e rápida de fazer, além de apresentar resultados imediatos com o simples uso do aparelho. Dá a seu possuidor a liberdade de colocar e tirar quando quiser, o que é uma alternativa importante para aqueles que não roncam sistematicamente e que podem utilizá-lo quando o prejudicado o solicitar. Além de não incomodar, para os que tem vida dinâmica e agitada, justamente os que tem o sono mais pesado e mais predispostos ao roncar, tem uma vantagem adicional ao servirem como placa de relaxamento, evitando assim afrouxamento ou desgaste dos dentes.

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cárie em dentes de leite pode estar ligada a obesidade e más escolhas alimentares

Um estudo com crianças pequenas que estavam tendo os dentes de leite tratados em decorrência de cárie mostrou que 28 % delas tinham percentual de índice de massa muscular acima de 85% – uma indicação de que a criança está acima do peso ou obesa.

Essa porcentagem é mais do que 5 % mais alta do que a média nacional estimada, dizem os pesquisadores. Más escolhas alimentares, incluindo bebidas e sucos de frutas açucarados, estão entre os acusados de contribuir com a obesidade e com a cárie dentária em crianças pequenas.

A cárie dental já é a doença crônica mais comum da infância. De 5% a 10% das crianças pequenas apresentam cárie da primeira infância, de acordo com o relatório Healthy People 2010, e a obesidade infantil mais do que triplicou nos últimos 30 anos – alcançando quase 20% em 2008.

No estudo apresentado em junho no encontro anual da Sociedade de Endocrinologia, Universidade de Buffalo, pesquisadores acompanharam 65 crianças com idades entre 2-5 anos no Hospital de Mulheres e Crianças em Buffalo (WCHB), N.Y. A severidade dos problemas dentais ou outras questões exigiram que as crianças fossem tratadas em sala operatória. Kathleen Bethin, M.D., professora associada de pediatria na Universidade de Buffalo e diretora de endocrinologia pediátrica e diabetes do WCHB liderou o estudo.

Após anestesia, a equipe da dra. Bethin media a circunferência da cintura das crianças e realizava exame de glicemia de jejum. Os pais respondiam a um questionário enquanto os filhos estavam em cirurgia.

Os dados mostram que:


18 das 65 crianças (28%) apresentavam IMC acima de 85. Esse valor poderia ser maior se as crianças não estivessem em jejum, observa dra. Bethin.
A circunferência da cintura comparada com a altura foi significativamente maior nas crianças com sobrepeso e obesas comparadas com as crianças de peso normal.
71% das crianças apresentavam ingestão calórica maior do que as 1.200 calorias por dia normais para a faixa etária.


"Supomos que as más escolhas nutricionais podem ligar a obesidade com a cárie dental em crianças pequenas, mas existem poucos dados publicados associando essas duas questões", diz dra. Bethin. "O propósito de nosso estudo foi obter dados preliminares sobre IMC, ingestão calórica e perfis metabólicos em crianças pequenas com cárie dental". "O ponto principal dos nossos achados é que a má nutrição pode ligar obesidade com cárie dental", ela continua. "Assim, o consultório odontológico pode ser o lugar ideal para educar famílias sobre nutrição e os riscos da obesidade e da cárie dental".

O estudo não encontrou diferenças entre as calorias totais consumidas pelas crianças com sobrepeso e aquelas com peso normal, acrescenta dra. Bethin. "Portanto, o problema não é o excesso de alimentos em si, mas a escolha errada dos alimentos".

Muitos dentistas se preocupam pelo fato de seus pacientes estarem consumindo quantidades recordes de refrigerantes açucarados, sucos de frutas adoçados e lanches não nutritivos que prejudicam os dentes. Esses itens, geralmente, têm pouco ou nenhum valor nutritivo e, com o tempo, os dentes podem pagar o pato.

Padrões de alimentação e escolhas de alimentos entre crianças e adolescentes são fatores importantes que afetam a rapidez com que os mais jovens podem desenvolver cárie dentária. Pessoas que não têm certeza de estarem obtendo os nutrientes, as vitaminas e os minerais corretos devem revisitar a página do Ministério da Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O USDA supervisiona a saúde nutricional do país. As recomendações dietéticas da agência destinam-se a promover a saúde ótima e prevenir doenças relacionadas à obesidade, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e cânceres.

Além de uma dieta saudável, a American Dental Association recomenda que os pacientes limitem o número de lanches entre as refeições (e, se ingerirem lanches, escolham alimentos nutritivos com baixo teor de açúcar); escovem os dentes duas vezes ao dia com creme dental com flúor que tenha o selo de aprovação da ADA; passem fio dental ou usem um limpador interdental diariamente para remover a placa que se forma sob as gengivas e entre os dentes; e agendem consultas regulares com o dentista para exame e limpeza. O momento de falar com o dentista sobre a saúde bucal de um bebê é quando o primeiro dente aparece.

Fonte: Amercan Dental Association