Dr. Fábio Ferrari e Odonto Parceria

Cirurgião-Dentista formado pela Universidade Paulista em 1995, atuando desde então nas áreas de prótese dentária, implantes e odontogeriatria. Sócio e Coordenador da Odonto Parceria, clinica fundada em 2004 e que conta hoje com profissionais especializados em todas as áreas da odontologia e que tem como principal objetivo a qualidade no atendimento e a satisfação de seus clientes e parceiros.


Blog destinado aos pacientes da Odonto Parceria e a todos que se interessarem em receber informações sobre odontologia e prevenção. Entrem no nosso site, opinem, é um prazer recebê-los.


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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O que é Ortodontia?

Ortodontia é uma especialidade odontológica que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares posicionados de forma inadequada. Dentes tortos ou dentes que não se encaixam corretamente são difíceis de serem mantidos limpos, podendo ser perdidos precocemente, devido à cárie e doença gengival. Também causam um estresse adicional aos músculos de mastigação que pode levar a dores de cabeça, síndrome da ATM e dores na região do pescoço, dos ombros e das costas. Os dentes tortos ou mal posicionados também prejudicam a sua aparência, diminuindo sua auto-estima.
O tratamento ortodôntico torna a boca mais saudável, proporciona uma aparência mais agradável e dentes com possibilidade de durar a vida toda.
Ao contrário do que muitos imaginam, não existe idade para o uso do aparelho, sendo muito comum hoje em dia, adultos utilizando-os

COMO SABER SE PRECISO USAR APARELHO?
Apenas o ortodontista poderá determinar se você poderá se beneficiar de um tratamento ortodôntico. Com base em alguns instrumentos de diagnóstico que incluem um histórico médico e dentário completo, um exame clínico, moldes de gesso de seus dentes e fotografias e radiografias especiais, o ortodontista poderá decidir se a ortodontia é recomendável e desenvolver um plano de tratamento adequado para você.

COMO FUNCIONA UM TRATAMENTO ORTODÔNTICO EFICAZ?

Diversos tipos de aparelhos, tanto fixos como móveis, são utilizados para ajudar a movimentar os dentes, retrair os músculos e alterar o crescimento mandibular. Estes aparelhos funcionam colocando uma leve pressão nos dentes e ossos maxilares. A gravidade do seu problema é que irá determinar qual o procedimento ortodôntico mais adequado e mais eficaz.
O tipo mais comum de aparelho dental utilizado é o fixo, que atualmente são menores, mais leves e exibem bem menos metal que no passado.
Hoje existem também os aparelhos fixos estéticos (de resina ou porcelana), que tornam quase imperceptível o uso do aparelho fixo por parte de adolescentes e adultos

A Odonto parceria conta com um consultório exclusivo para atendimento ortodontico em crianças e adultos.

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Prevenção Bucal sempre é mais barata que o Tratamento

Muitas pessoas não vão ao dentista pelo simples fato do tratamento ser caro...

Realmente, um tratamento odontológico torna-se muito elevado porque o paciente quando procura um dentista a doença já está instalada ou necessita fazer uma reabilitação oral, pois já perderam alguns ou vários dentes, dependendo da saúde bucal da pessoa. Tudo isso poderia ser evitado se a pessoa houvesse feito anteriormente uma prevenção bucal. Ir ao dentista com freqüência torna-se barato, já que a prevenção é mais simples e muito mais fácil de ser feita. Como a maioria da população tem problemas bucais por falta de prevenção, deve-se dar atenção especial para a prática da prevenção(uso do fio detale e escovação) em casa e no dentista para economizar tempo e dinheiro.

Com a melhora na qualidade de vida da população, hoje, é comum encontrarmos pessoas com 60 anos de idade e uma saúde invejável. Inserido no contexto da Odontologia, pessoas dessa faixa etária, há um tempo, eram vistas com dentadura, porque na época ainda não existiam tratamentos preventivo, porém, a realidade agora é outra, elas têm os seus dentes naturais na boca. Estima-se que daqui mais 10 anos, provavelmente em função dos trabalhos preventivos realizados, encontraremos um maior número de pessoas idosas com uma boa saúde bucal. Daí vem a necessidade e importância, independente da idade, de procurar um tratamento odontológico regularmente.

A grande maioria dos problemas relacionados aos dentes pode ser evitada com uma escovação adequada e o uso do fio dental, pois através da odontologia curativa (restaurações, tratamentos de canal entre outros) não se obtém resultado no controle dessas doenças. Cerca de 95% dos brasileiros sofrem de cárie e doença das gengivas, mesmo com o constante número de dentistas por habitante. Um dos períodos mais importantes para se prevenir as cáries é durante a erupção dos dentes, sejam eles “de leite” ou permanentes. A prevenção baseia-se em correta higienização com escova e fio dental; consumo inteligente do açúcar; uso correto do flúor, para fortalecer os dentes e acompanhamento da saúde bucal pelo dentista.

Cuidando dos dentes e gengivas, o indivíduo estará conservando sua saúde e bem estar, pois com bons dentes e bom hálito, é muito mais fácil se relacionar com seus amigos, namorada, esposa... Fazendo uma correta higiene bucal, você não precisará fazer grandes tratamentos odontológicos, nem ir muito seguidamente ao dentista e, quando vier, provavelmente só receberá elogios.

A Odonto Parceria aguarda você para a sua consulta de retorno a cada 6 meses. Seus dentes e gengiva agradecem

Abraços
Dr Fabio

Entendendo o Mau-Hálito

Olá a Todos,
hoje vou falar sobre um tema delicado, que afeta muitas pessoas e que pode causar muito constrangimento...o mau-hálito (halitose)...



O QUE É HALITOSE?
Hálito é todo ar expirado pelos pulmões, podendo sair pela boca ou por outras cavidades aéreas comoo nariz. O normal é o hálito humano ser inodoro ou ligeiramente perceptível pelas pessoas ao seu redor. A halitose, nome científico do mau-hálito, é uma anormalidade do hálito, em que são liberados odores desagradáveis. É o sintoma de algum problema de origem local, geral, sistêmica e/ou emocional, ou seja, é um sinalizador de que algo não vai bem no organismo.

O QUE CAUSA A HALITOSE?
Dezenas de causas são relacionadas à halitose. Dentre as causas gerais, destacam-se as de origem respiratória (exemplos: sinusite e amidalite), digestiva (exemplo: erupção gástrica, tumores e úlcera duodenal), metabólica (exemplo: diabetes, alterações hormonais) e emocional (estresse). Dentre as causas
de origem local, podemos citar o acúmulo de placa dentária, a cárie e suas seqüelas, alterações gengivais e periodontais, peças protéticas deterioradas ou mal adaptadas, alteração na composição e quantidade da
saliva e principalmente a saburra lingual. A saburra é uma camada de restos alimentares, bactérias e células descamadas que se acumula sobre a língua dando-lhe um aspecto esbranquiçado. Aproximadamente 85% dos casos de halitose são de origem local, relacionados a alterações bucais.

POR QUE A PESSOA QUE TEM HALITOSE MUITAS VEZES NÃO SABE DA SUA CONDIÇÃO?
Isso ocorre porque o olfato, assim como a visão, é suscetível à grande adaptação. Na primeira exposição a um cheiro muito forte, a sensação pode ser muito intensa, mas dentro de alguns minutos, o odor quase não é mais sentido. Dessa forma, as pessoas são incapazes de avaliar sua própria halitose.

POR QUE É COMUM AS PESSOAS APRESENTAREM MAU HÁLITO AO ACORDAR?
O mau hálito matinal é conhecido como halitose fisiológica. Ela ocorre porque durante o sono a produção de saliva cai para níveis mínimos, causando a putrefação de células descamadas da mucosa bucal que permanecem retidas na boca, causando odor desagradável. Soma-se a isso o longo período sem a ingestão de alimentos, diminuindo os níveis de glicose no sangue e deixando o hálito com odor cetônico.
Outra forma de halitose fisiológica é o mau cheiro temporário causado por algum componente específico da dieta como álcool, cebola e alho. A halitose fisiológica é uma condição transitória, geralmente controlada com uma boa higiene bucal. O grande problema é a halitose patológica que é muito mais intensa e persistente.

COMO TRATAR A HALITOSE PATOLÓGICA?
O tratamento deve ser baseado na correta identificação da causa (ou causas) que determina a produção dos gases causadores do mau hálito e na sua eliminação ou atenuação. A higiene bucal também é fundamental para o sucesso do tratamento, com escovação, uso do fio dental e limpeza da língua após as refeições e ao deitar, evitando o acúmulo de bactérias. Os enxágües bucais podem ser úteis para a limpeza de áreas de difícil acesso, como as amídalas linguais. Deve-se tomar cuidado com os enxágües que contêm alta concentração de álcool (LISTERINE), pois podem agravar quadros de boca seca e ardor, e contendo clorexidina pois podem manchar os dentes e provocar alterações do paladar quando usados indiscriminadamente.

Além dos enxágües bucais, os lubrificantes orais e salivas artificiais podem ser úteis nos casos em que a pessoa apresentar produção deficiente de saliva. Uma forma simples de controlar o mau hálito é beber ao menos dois litros de água por dia e evitar o jejum prolongado.
Por fim, ter mau hálito não é normal, portanto, em caso de suspeita procure um cirurgião-dentista para que possamos fazer um diagnóstico correto da causa do problema e aí sim, orientarmos o paciente da forma correta para resolver o problema, sendo que na maioria dos casos, a simples mudanças nos habitos de higiene oral já resolvem os problemas.

Um Abraço
Dr Fabio Ferrari

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PARA TRATAR DO RONCO E APNÉIA

O incômodo de roncar, para muitos, não tem solução. Para uns só com cirurgia e para outros, com cirurgia melhor deixar como está, para tormento dos que com o ronco tem que conviver, que não o próprio roncador, porque este por estar dormindo não percebe o quanto ronca e não tem seu sono atrapalhado ou inviabilizado pelo zumbido contínuo e constante a que são submetidos ou torturados seus companheiros e companheiras. De uma forma simples, para ser mais bem compreendido, o roncar é a vibração de membranas no interior da cavidade oral, que pela idade e pelo aumento de gorduras na região, vibram mais ou menos, na entrada ou na saída do ar, principalmente dos respiradores bucais. Com os anos, estas membranas vão se tornando mais flácidas, provocando um aumento da região susceptível de vibrações, fazendo com que o roncar seja cada vez mais intenso e forte. Por ser involuntário é totalmente incontrolável, sendo às vezes, um pouco atenuado com uma mudança de posição de quem está roncando, por alterar a posição dos tecidos que estavam vibrando.

A intervenção do Dentista nestes casos não é solução definitiva, se bem que na maioria dos casos elimina integralmente o zumbido indesejável. Trata-se de colocação de uma placa do tipo das de relaxamento, indicada para pessoas que rangem os dentes enquanto dormem. Estas placas, além de permitirem um sono mais leve, impedem um desgaste dos dentes e, se elaboradas com conhecimento anatômico da região que provoca o ronco, pela suspensão dos tecidos flácidos, impedem sua vibração e, por conseguinte o incômodo de roncar. Uma hipótese que ainda necessita de acompanhamento de muitos casos por muito tempo, é a de que o uso sistemático deste dispositivo, todas as noites, pode ir conformando os tecidos da região flácida, corrigindo seu posicionamento e eliminando a possibilidade de vibração, mesmo sem o uso do aparelho. Talvez não em todos os casos, mas em um bom número, isto poderá acontecer, o que seria um motivo a mais para se continuar estudando esta alternativa de tratamento.

Para os que convivem com o problema, esta é uma grande solução, porque certamente permitirá que voltem a dormir. Para quem ronca, uma tentativa de solução sem cirurgia, sem dor, sem remédios e o que é mais interessante, extremamente acessível por ser barata, fácil e rápida de fazer, além de apresentar resultados imediatos com o simples uso do aparelho. Dá a seu possuidor a liberdade de colocar e tirar quando quiser, o que é uma alternativa importante para aqueles que não roncam sistematicamente e que podem utilizá-lo quando o prejudicado o solicitar. Além de não incomodar, para os que tem vida dinâmica e agitada, justamente os que tem o sono mais pesado e mais predispostos ao roncar, tem uma vantagem adicional ao servirem como placa de relaxamento, evitando assim afrouxamento ou desgaste dos dentes.

Qualquer dúvida, entre em contato
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cárie em dentes de leite pode estar ligada a obesidade e más escolhas alimentares

Um estudo com crianças pequenas que estavam tendo os dentes de leite tratados em decorrência de cárie mostrou que 28 % delas tinham percentual de índice de massa muscular acima de 85% – uma indicação de que a criança está acima do peso ou obesa.

Essa porcentagem é mais do que 5 % mais alta do que a média nacional estimada, dizem os pesquisadores. Más escolhas alimentares, incluindo bebidas e sucos de frutas açucarados, estão entre os acusados de contribuir com a obesidade e com a cárie dentária em crianças pequenas.

A cárie dental já é a doença crônica mais comum da infância. De 5% a 10% das crianças pequenas apresentam cárie da primeira infância, de acordo com o relatório Healthy People 2010, e a obesidade infantil mais do que triplicou nos últimos 30 anos – alcançando quase 20% em 2008.

No estudo apresentado em junho no encontro anual da Sociedade de Endocrinologia, Universidade de Buffalo, pesquisadores acompanharam 65 crianças com idades entre 2-5 anos no Hospital de Mulheres e Crianças em Buffalo (WCHB), N.Y. A severidade dos problemas dentais ou outras questões exigiram que as crianças fossem tratadas em sala operatória. Kathleen Bethin, M.D., professora associada de pediatria na Universidade de Buffalo e diretora de endocrinologia pediátrica e diabetes do WCHB liderou o estudo.

Após anestesia, a equipe da dra. Bethin media a circunferência da cintura das crianças e realizava exame de glicemia de jejum. Os pais respondiam a um questionário enquanto os filhos estavam em cirurgia.

Os dados mostram que:


18 das 65 crianças (28%) apresentavam IMC acima de 85. Esse valor poderia ser maior se as crianças não estivessem em jejum, observa dra. Bethin.
A circunferência da cintura comparada com a altura foi significativamente maior nas crianças com sobrepeso e obesas comparadas com as crianças de peso normal.
71% das crianças apresentavam ingestão calórica maior do que as 1.200 calorias por dia normais para a faixa etária.


"Supomos que as más escolhas nutricionais podem ligar a obesidade com a cárie dental em crianças pequenas, mas existem poucos dados publicados associando essas duas questões", diz dra. Bethin. "O propósito de nosso estudo foi obter dados preliminares sobre IMC, ingestão calórica e perfis metabólicos em crianças pequenas com cárie dental". "O ponto principal dos nossos achados é que a má nutrição pode ligar obesidade com cárie dental", ela continua. "Assim, o consultório odontológico pode ser o lugar ideal para educar famílias sobre nutrição e os riscos da obesidade e da cárie dental".

O estudo não encontrou diferenças entre as calorias totais consumidas pelas crianças com sobrepeso e aquelas com peso normal, acrescenta dra. Bethin. "Portanto, o problema não é o excesso de alimentos em si, mas a escolha errada dos alimentos".

Muitos dentistas se preocupam pelo fato de seus pacientes estarem consumindo quantidades recordes de refrigerantes açucarados, sucos de frutas adoçados e lanches não nutritivos que prejudicam os dentes. Esses itens, geralmente, têm pouco ou nenhum valor nutritivo e, com o tempo, os dentes podem pagar o pato.

Padrões de alimentação e escolhas de alimentos entre crianças e adolescentes são fatores importantes que afetam a rapidez com que os mais jovens podem desenvolver cárie dentária. Pessoas que não têm certeza de estarem obtendo os nutrientes, as vitaminas e os minerais corretos devem revisitar a página do Ministério da Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O USDA supervisiona a saúde nutricional do país. As recomendações dietéticas da agência destinam-se a promover a saúde ótima e prevenir doenças relacionadas à obesidade, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e cânceres.

Além de uma dieta saudável, a American Dental Association recomenda que os pacientes limitem o número de lanches entre as refeições (e, se ingerirem lanches, escolham alimentos nutritivos com baixo teor de açúcar); escovem os dentes duas vezes ao dia com creme dental com flúor que tenha o selo de aprovação da ADA; passem fio dental ou usem um limpador interdental diariamente para remover a placa que se forma sob as gengivas e entre os dentes; e agendem consultas regulares com o dentista para exame e limpeza. O momento de falar com o dentista sobre a saúde bucal de um bebê é quando o primeiro dente aparece.

Fonte: Amercan Dental Association

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Acostumar-se às novas dentaduras pode levar tempo

Para pessoas que perderam os dentes em decorrência de cáries ou problemas gengivais, as dentaduras podem restaurar o sorriso e auxiliar nas atividades do dia a dia, como comer e falar. No entanto, acostumar-se ao uso das dentaduras pode exigir um período de adaptação que pode levar meses...

Dentaduras novas podem provocar uma sensação estranha por algumas semanas até você se acostumar com elas. As dentaduras podem parecer frouxas até que os músculos das bochechas e da língua aprendam a mantê-las em posição. Não é incomum surgirem irritações ou feridas. Você pode sentir que o fluxo salivar aumenta temporariamente. Conforme sua boca se acostuma às dentaduras, esses problemas devem diminuir. Uma ou mais consultas de acompanhamento e ajustes geralmente são necessárias após a instalação de uma dentadura. Se qualquer problema persistir, particularmente irritação ou ferimentos, não deixe de consultar-nos.

Alimentar-se exigirá um pouco de prática. Comece com alimentos moles cortados em pedaços pequenos. Mastigue lentamente usando os dois lados da boca ao mesmo tempo para evitar que as dentaduras se desloquem. Conforme se acostumar a mastigar, acrescente outros alimentos até retomar a dieta normal. Continue a mastigar os alimentos usando os dois lados da boca ao mesmo tempo. Tome cuidado com alimentos quentes ou duros e ossos ou cascas com pontas afiadas.

Pronunciar certas palavras pode exigir prática. Ler em voz alta e repetir palavras complicadas pode ajudar. Se suas dentaduras fizerem barulho enquanto você fala, fale mais devagar. Você pode sentir as dentaduras ocasionalmente escorregarem ao rir, tossir ou sorrir. Reposicione as dentaduras mordendo delicadamente e engolindo. Se algum problema de fala persistir, consulte-nos.

Abraços
Equipe Odonto Parceria

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Para perder a barriga

Antigamente dizia-se que era preciso mastigar muito. Hoje o conceito mais aceito é que se deve mastigar bem. A diferença entre uma e outra situação está na definição de quantidade e qualidade, que caracteriza a eficiência mastigatória. Mastigar muito com menos dentes (pela perda de alguns), com dentes tortos e que por estarem fora do lugar não encaixam bem nos dentes opostos ou não conseguir mastigar na condição ideal por sensibilidade nas gengivas, próteses frouxas e falta de obturações, não resulta em um corte e trituração adequada dos alimentos, colocando em sobrecarga o aparelho digestivo, levando o exercício das suas funções mais tempo, com mais dificuldade. Por outro lado, tendo-se qualidade e eficiência mastigatórias, mastiga-se menos tempo, os alimentos resultam em pedaços significativamente menores, quando não totalmente triturados, deixando para a digestão a função de, através de enzimas, preparar a retirada dos nutrientes necessários à manutenção da vida. Sem sobrecarga, aumento de barriga ou sonolência após as refeições.

O sistema mastigatório é um todo que reúne dentes, língua, maxilares, lábios, bochechas e todos os tecidos envolvidos na função de triturar alimentos, de forma que, em boas condições, trabalhem em conjunto e harmonia, propiciando um mastigar adequado. Um bom Dentista, ao invés de se ater exclusivamente à boa condição dos dentes, as peças principais do sistema, está atento as participações de todos os demais, avaliando suas funções, principalmente no que diz respeito à oclusão e disfunção. Ou seja, estuda e avalia o estado e posição dos dentes, como eles encaixam-se nos opostos e como está cada um dos pontos de corte e trituração dos alimentos. Vê, ainda, que consequências o inadequado funcionamento do sistema pode trazer às suas gengivas ou à sua articulação, que são os pontos que serão prejudicados e poderão acusar sintomas de problemas oclusais. Não basta ter dentes em bom estado, é preciso que eles funcionem bem, nos seus objetivos. Por isso, cada um tem uma forma diferente.

Mastigando melhor, você se sentirá mais disposto, minimiza ou elimina problemas futuros no aparelho digestivo, permitindo que o mesmo atue mais dentro de suas funções, desempenhando-as melhor e com menos esforço. Tendo mais disposição após as refeições você será mais saudável. Inclusive na aparência, porque uma das características de quem mastiga mal é o crescimento da barriga, que não é só consequência de comer muito e sim resultado de esforço fora dos padrões naturais ao órgão. Considere que o outro prazer à mesa é o paladar e que o mesmo é resultado de glândulas que temos na cavidade oral. Assim sendo, quanto mais e melhor você mastigar, estará aproveitando por mais tempo o prazer de comer. Prolongando-o, sem comer mais. Lembre-se que uma razão para se mastigar pouco são problemas relacionados à falta de dentes, principalmente dos posteriores, e a dificuldades de corte e maceração por dentes que precisam ser tratados.

Se você tem uma barriguinha acima do tamanho que deveria ter e não é de abusar sistematicamente à mesa, pergunte ao seu Dentista se esta pode ser em decorrência de mastigação inadequada ou limitações desta por restrições decorrentes de problemas dentários. Pergunte o que pode ser melhorado em sua boca e peça dicas orientativas para uma correta mastigação. Para tratar sua pequena obesidade, você não precisa nenhum outro especialista, porque o seu próprio Dentista lhe orientará bem no como melhorar seu sistema mastigatório e desfrutar melhor de um dos prazeres da vida.

Abraços
Equipe Odonto Parceria